EDUCAÇÃO AMBIENTAL
UMA ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A VIVÊNCIA NAS ESCOLAS PÚBLICAS
DOI:
https://doi.org/10.31692/2595-2498.v7i3.400Palavras-chave:
Sustentabilidade, meio ambiente, ensino-aprendizagem, educaçãoResumo
O estudo discorreu sobre da EA nas escolas, pois esse modelo de educação deve ter uma abordagem de caráter didático e pedagógico, com intuito de correlacionar os distúrbios ambientais com as práticas das ações antrópicas, tornando possível a reflexão sobre tais problemas e suas causas, apontando novos meios para mitigar ou até mesmo de maneira apropriada, erradicar tais problemas. Dessa forma, a presente pesquisa teve como objetivo analisar a percepção dos professores acerca de educação ambiental e a aplicabilidade em escolas estaduais da cidade de Salgueiro – PE. O estudo foi desenvolvido especificamente em unidades escolares da referida cidade, as quais possuem funcionamento integral e semi-integral com abrangência no ensino fundamental anos finais e ensino médio. Para execução desse estudo, selecionou-se 16 (dezesseis) docentes, distribuídos em cinco escolas, assim, a pesquisa, deu-se em duas etapas, sendo a primeira desenvolvida através de um levantamento bibliográfico, em segundo momento, foi realizado um estudo de campo, este perdurou dois meses (agosto e setembro de 2024) com aplicação de uma entrevista semiestruturada composta por nove questões. Após análise, constatou-se que os entrevistados salientaram compreender a importância do ensino de educação ambiental nas escolas. No entanto, quando questionados a respeito dos conceitos dos 5 R’s da sustentabilidade, os mais vivênciados no ambiente escolar foram reutilizar e reciclar, elencados com 37,5% e 31,3%, sendo que recusar não foi enumerado por nenhum dos entrevistados. Já com relação a oferta de formações e oficinas voltadas para EA, 31,3%, revelaram que não é oferecido pela unidade de ensino. Dessa forma, é perceptível o anseio dos docentes pela implantação de mais EA no ambiente escolar, para que possa mitigar os impactos negativos provocados pela ação humana. A vista disso, conclui-se que é necessário maior interação entre escola, ensino e família, pois só através da conscientização e sensibilização que a EA pode passar de práticas aleatórias para hábitos de vidas.
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