Autogestão da aprendizagem: Uma reflexão sobre os processos avaliativos no ensino de Química
DOI:
https://doi.org/10.31692/2595-2498.v5i2.241Palavras-chave:
Gerações da Avaliação, Ensino de Química, Ensino MédioResumo
Essa pesquisa teve uma abordagem qualitativa e o objetivo de analisar as estratégias de autogestão da aprendizagem desenvolvidas e vivenciadas pelos estudantes, tomando como base os processos avaliativos vivenciados. Para isso, inicialmente, foram diagnosticadas as percepções dos estudantes acerca dos processos avaliativos que vivenciam nas escolas, identificados os sentimentos que os processos avaliativos despertam nos estudantes e analisadas as estratégias de autogestão desenvolvidas pelos estudantes, após os resultados das avaliações. O campo de pesquisa foram quatro escolas da Rede Pública do Estado de Pernambuco e os participantes da pesquisa foram 161 estudantes do Ensino Médio dessas escolas. Foram realizados questionários com os estudantes com perguntas abertas. Esses dados foram categorizados e analisados de acordo com as Gerações da Avaliação (GUBA; LINCOLN, 1989). A pesquisa nos revelou um cenário bastante difícil nas escolas do Ensino Médio. O processo avaliativo tem sido compreendido pelos estudantes como momentos estantes em que são realizadas as provas ou os testes, com a finalidade de medir o que aprenderam, para separar os bons dos maus estudantes, significando um momento de dor, medo, tristeza, decepção, angustia, ou seja, longe de ter o objetivo de auxiliar no processo de ensino-aprendizagem, de auxiliar os estudantes na autogestão da aprendizagem, entendendo suas potencialidades e lacunas, de acordo com as respostas dos estudantes, observamos que o sentimento de desconforto é geral aos métodos de avaliação e ressaltamos a importância de rever a formação dos professores, pois se os estudantes pensam a avaliação nessa perspectiva, então seus professores estão também com perspectivas avaliativas de Primeira ou Segunda Geração. É importante que sejam propostas novas formas de avaliação, que os estudantes entendam a sua necessidade para a aprendizagem.
Referências
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