AS CONTRIBUIÇÕES DAS ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NO ENSINO DE QUÍMICA

Autores

  • maria grasielly da silva nascimento IFPE
  • Áurea Vitória Pereira de Aguiar IFPE
  • Jaqueline Souza de Barros IFPE
  • Fernando Cleyton Henrique de Mendonça Silva
  • Kilma da Silva Lima Viana IFPE

DOI:

https://doi.org/10.31692/2595-2498.v3i3.154

Palavras-chave:

Práticas Experimentais,Ensino de Química,Ensino Médio

Resumo

O ensino de Química tem mantidos práticas que estão relacionadas às abordagens mais tradicionais, baseadas em aulas expositivas, descontextualizadas, retirando, assim, da química a sua natureza que é, essencialmente, experimental. A consequência disso é a formação de estudantes que não despertam o interesse para essa área de conhecimento. Inquieta-nos saber: quais as principais características das práticas experimentais no ensino de Química? Para responder a essa inquietação, essa pesquisa teve o objetivo de identificar as principais abordagens experimentais no ensino de Química. O campo de pesquisa foram duas escolas da Rede Pública do Estado de Pernambuco e os participantes da pesquisa foram 32 estudantes do Ensino Médio dessas escolas. Foram realizados questionários com os estudantes com pergunta aberta e fechadas, e entrevistas com 2 professores. Foi observado que as práticas experimentais no Ensino de química, na escola de rede pública, nem sempre prioriza as aulas práticas, muitas vezes por conta do espaço e também dos materiais. O objetivo das práticas experimentais é auxiliar os estudantes no processo de ensino-aprendizagem, e também ajudar os estudantes na aprendizagem dos conteúdos de química, de acordo com as respostas dos estudantes, observamos que eles acham muito importante essa prática, e 44,15% dos alunos responderam que o professor não realiza essa prática, a utilização das práticas experimentais é muito importante para a aprendizagem dos alunos, mais nem sempre o espaço favorece. Observamos também, através de uma pesquisa bibliográfica, que existem diversas possibilidades do professor realizar essas atividades experimentais em sala de aula. Além disso, verificamos também o quanto o ensino de Química precisa ser renovado, afinal, esses estudos trazem perspectivas que não são corriqueiras nas salas de aula. Muitos professores permanecem com práticas experimentais relacionadas às abordagens tradicionais. Assim, ressaltamos a importâncias dessas propostas serem discutidas nos cursos de formação de professores para que o ensino, no nosso caso, da Química supere as práticas tradicionais que, historicamente são realizadas.

Biografia do Autor

  • Áurea Vitória Pereira de Aguiar, IFPE

    Graduanda do Curso de Química do Instituto Federal de Pernambuco – IFPE – Campus Vitória de Santo Antão

  • Jaqueline Souza de Barros, IFPE

    Graduanda do Curso de Química do Instituto Federal de Pernambuco – IFPE – Campus Vitória de Santo Antão

  • Fernando Cleyton Henrique de Mendonça Silva

    Mestre do Curso de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática – PPGECM – da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE – Centro Acadêmico do Agreste – CAA

  • Kilma da Silva Lima Viana, IFPE

    Doutora em Ensino de Ciências (Física e Química), Professora do IFPE, Presidente do IIDV, Coordenadora Geral do PDVL, Líder do GEPEC

Referências

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Publicado

31.12.2020

Como Citar

AS CONTRIBUIÇÕES DAS ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NO ENSINO DE QUÍMICA. (2020). INTERNATIONAL JOURNAL EDUCATION AND TEACHING (PDVL) ISSN 2595-2498, 3(3), 153-172. https://doi.org/10.31692/2595-2498.v3i3.154

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