O USO DE JOGOS COMO OBJETOS DIGITAIS DE APRENDIZAGEM: UM BREVE REVIEW
DOI:
https://doi.org/10.31692/2595-2498.v4i2.185Palavras-chave:
Jogos, Tecnologia, Recursos Educacionais.Resumo
A inserção da tecnologia digital na sociedade proporcionou mudanças significativas no modo de agir e pensar das pessoas em todo o mundo. Fez alterações de interpelações espaço-temporal, criando um perfil de sociedade dependente das tecnologias digitais, e no ambiente escolar não é diferente. Com o intuito de diminuir a abstração que algumas disciplinas apresentam como Química e Física, o professor precisa fazer o uso de determinados recursos pedagógicos que motivem os alunos, como por exemplo, pelo uso de jogos digitais. Nesse sentindo, o objetivo do presente trabalho foi realizar uma revisão de literatura sobre os objetos de aprendizagem, especialmente os jogos como recurso educacional no ensino de Ciências. Para tanto realizou-se uma pesquisa do tipo qualitativa exploratória com buscas em plataforma de uso acadêmico e científico, sendo que foi realizada uma busca de artigos publicados entre os anos de 2000-2020. Os critérios de inclusão foram: Idioma (português, inglês e espanhol); Disponibilidade (texto integral), todo o tipo de artigos e livros, sendo que também foram consideradas as referências desses artigos ou livros. Foram Assim, a partir de uma compilação de artigos publicados na literatura científica, foram abordados de forma sucinta os objetos digitais e sua influência na aprendizagem e os jogos e brincadeiras lúdicas e suas relações com ensino e aprendizagem. Dessa forma, a presente pesquisa permite ao leitor uma visão geral da importância da utilização e ferramentas digitais, tais como jogos, como recursos educacionais para a auxiliar no aprendizado de disciplinas com conteúdo abstrato, como química e física, visto que estes possibilitam que o aluno aprenda brincando.
Referências
ALMEIDA, Maria Elizabeth de; VALENTE, José Armando. Tecnologias e currículo: trajetórias convergentes ou divergentes? São Paulo: Paulus, 2011.
BARCELOS, Gilmara. Rede social na internet: apoio para a formação continuada de professores de matemática. Educação, Formação & Tecnologias, v.5, n.2, 2012, p.43-59.
BECK, Robert J. Learning objects: what. Center for Internation Education. University of Winsconsin. Milwaukee, 2001.
BEHAR, Patricia Alejandra. Competências em educação a distância. Penso Editora, 2013.
BETTIO, R. W.; MARTINS, A. Objetos de aprendizagem: um novo modelo direcionadoao ensino a distância, 2004. Disponível em <http://www.universia.com.br/ead/materia.jsp?materia=5938>. Acesso em 10 de outubro de 2019.
BRAGA, Juliana et al. Objetos de Aprendizagem Volume 1: introdução e fundamentos. Santo André: Editora da UFABC, 2015.
BRASIL/SEMTEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/Semtec, 1999.
BROUGÉRE, G. Jogo e educação. Trad. Patrícia C. Ramos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
CABRERA, Waldirléia Baragatti; SALVI, Rosana. A LUDICIDADE NO ENSINO MÉDIO: ASPIRAÇÕES DE PESQUISA NUMA PERSPECTIVA CONSTRUTIVISTA THE PLAYFUL IN HIGH SCHOOL: ASPIRATIONS OF RESEARCH IN A CONSTRUCTIVISM PERSPECTIVE, 2005.
CHASSOT, A. Ensino ConSciência. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2007.
CHASSOT, Attico. Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista brasileira de educação, n. 22, p. 89-100, 2003.
CUNHA, Marcia Borin. Jogos de Química: Desenvolvendo habilidades e socializando o grupo. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENSINO DE QUÍMICA, 12, Goiânia (Universidade Federal de Goiás; Goiás), 2004. Anais, 028, 2004.
DIAS, Carla Pacífico; CHAGAS, Isabel. Multimédia como recurso didático no ensino de Biologia. Revista Interações, n. 39, p. 393-404, 2015.
FERREIRA, Celeste; ARROIO, Agnaldo; REZENDE, Daisy de Brito. Uso de modelagem molecular no estudo dos conceitos de nucleofilicidade e basicidade. Química Nova, v. 34, n. 9, p. 1661-1665, 2011.
FIALHO, Neusa Nogueira. Jogos no ensino de química e biologia. Curitiba: IBPEX, 2007.
FILATRO, Andrea. Design Instrucional: na prática. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2008.
FIORENTINI, Leda Maria Rangearo; CARNEIRO, Vânia Lúcia Quintão. TV escola e os desafios de hoje: Curso de Extensão para professores do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública. 3ª ed., Brasília, 2003.
FRIEDMANN, A.O direito de brincar:a brinquedoteca. 4ª ed. São Paulo: Abrinq, 1996.
GALLEGO, Julia Perucchetti. A Utilização dos Jogos como Recurso Didático no Ensino de Matemática. Trabalho de Conclusão de Curso - Faculdade de Ciências UNESP. Orientador: Prof. Dr. Nelson Antônio Pirola. Bauru, 2007. Disponível em: Acesso em: 20 maio de 2019.
GOERGEN, Pedro.Ciência, sociedade e universidade. Educação & Sociedade, 19(63), 1-11, 1998.
KENSKI, Vani. Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 2. ed. Campinas: Papirus, 2004. (Série Pratica Pedagógica).
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 1996, 2001, 2002, 2006, 2008, 2011.
KRAHE, Elisabeth Diefenthaeler; TAROUCO, Liane Margarida Rockenbach; KONRATH, Mary Lúcia Pedroso. Desafios do trabalho docente: mudança ou repetição. Revista Novas Tecnologias na Educação, v. 4, n. 2, 2006.
LIMA FILHO, F. de S. et al. A importância do uso de recursos didáticos alternativos no ensino de química: Uma abordagem sobre novas metodologias. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer, Goiânia, v. 7, n. 12, p. 166-172, 2011.
MACHADO, E. de C.; SÁ FILHO, Clóvis S. O computador como agente transformador da educação e o papel do objeto de aprendizagem. 1º. SEMINÁRIO ABED DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, 2003.
Maria das Graças Bruno; MINAMI, Mário; WESTERA, Pieter Willem. (Orgs.).Bases computacionais da ciência. 1. ed. Santo André: Universidade Federal do ABC, 2013, v.1, p.1-241.
Maria das Graças Bruno; MINAMI, Mário; WESTERA, Pieter Willem. (Orgs.).Bases computacionais da ciência. 1. ed. Santo André: Universidade Federal do ABC, 2013, v.1, p.1-241.
MORAES, Maria Cândida. Tecendo a rede, mas com que paradigma. Educação a distância: fundamentos e práticas. Campinas: UNICAMP/NIED, 2002.
MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T. BEHRENS Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediações pedagógicas. Campinas, SP. Papirus, 2012.
NASCIMENTO, A. C. Aprendizagem por meio de repositórios digitais e virtuais. In: LITTO, F.; FORMIGA, M. (Orgs.). Educação a Distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2008.
NASCIMENTO, Alessandro Silva et al. Modelagem e simulação computacional: a ciência na prática. Bases computacionais da ciência, 2013.
NONATO, Emanuel do Rosário Santos. Novas tecnologias, educação e contemporaneidade. Práxis Educativa, v. 1, n. 1, p. 77-86, 2006.
PIMENTEL, E. BRAGA, J. C.; Fundamentos da computação. In: MARIETTO, POLSANI, Pithamber R. Uso e abuso de objetos de aprendizagem reutilizáveis. Journal of Digital information , v. 3, n. 4 de 2003.
SANTOS, Paula Regina de Souza. O Professor e sua Prática: do planejamento às estratégias pedagógicas. 2011. Disponível em: http://www.ceped.ueg.br/ anais/IIedipe/pdfs/o_professor_e_sua_pratica.pdf. Acesso 03 de dez. 2019.
SANTOS, R. TICs uma tendência no ensino da matemática, 2006. http://meuartigo. brasilescola. uol. com. br/educacao/tics>. Acesso em, v. 15, p. 01-15.
SILVEIRA, Milene Selbach; CARNEIRO, Mára Lúcia Fernandes. Diretrizes para a Avaliação da Usabilidade de Objetos de Aprendizagem. In: Brazilian Symposium on Computers in Education (Simpósio Brasileiro de Informática na Educação-SBIE). 2012.
SINGH, Harvi. Introduction to learning objects. In: July 2001 Washington e Learning Forum. Retrieved April. 2001. p. 2003.
SOARES, M.H.F.B. Jogos e Atividades Lúdicas no Ensino de Química: Teoria, Métodos e Aplicações. XIV Encontro Nacional de Ensino de Química, Curitiba, 2008.
SOARES, Márlon Herbert Flora Barbosa. Jogos e Atividades Lúdicas para o Ensino de Química. Goiânia: Kelps Editora, 2013.
TAROUCO, Liane MR et al. Objetos de Aprendizagem para M-learning. In: Florianópolis: SUCESU-Congresso Nacional de Tecnologia da Informação e Comunicação. 2004.
TAVARES, Romero et al. Objetos de Aprendizagem: uma proposta de avaliação da aprendizagem significativa. Objetos de aprendizagem: uma proposta de recurso pedagógico/Organização: Carmem Lúcia Prata, Anna Christina Aun de Azevedo Nascimento.–Brasília: MEC, SEED, 2007.
WILEY, David A. et al. Conectando objetos de aprendizagem à teoria do design instrucional: Uma definição, uma metáfora e uma taxonomia. O uso instrucional de objetos de aprendizagem , v. 2830, n. 435, p. 1-35, 2000.