A IMPORTÂNCIA DOS CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIAS: A CONTRIBUIÇÃO DE SUAS ATIVIDADES
DOI:
https://doi.org/10.31692/2595-2498.v3i2.129Palavras-chave:
Ensino e Aprendizagem; Atividades experimentais e lúdicas; Divulgação Científica; Mediação.Resumo
Os Centros e Museus de Ciências (CMC) são espaços de grande importância para o aprendizado por abordarem a cultura científica de uma maneira mais acessível, e muitas vezes instigante, para o público. Baseado em pesquisa qualitativa de tipo bibliográfica, este trabalho tem como objetivo evidenciar pontos relevantes em que o ensino não formal, no caso o realizado pelos CMC, pode contribuir para o acesso ao conhecimento científico e estimular a Alfabetização Científica. Evidenciamos, através de um breve histórico, o papel da mediação e das atividades produzidas por esses espaços ensejando uma nova visão da natureza científica e a potencialização do seu entendimento, contribuindo para o acesso à Alfabetização Científica. Estas ações podem contribuir para um maior senso crítico da realidade, diminuindo a vulnerabilidade da população às notícias falsas e, por consequência, oportunizando um melhor discernimento daquilo que é importante, tornando os sujeitos capacitados para tomada de decisões no meio social, político e econômico, promovendo a sua cidadania.
Referências
BARBA, M. L. P. Os serviços educativos e de popularização de ciência nos museus e centros de ciência e tecnologia: a visão do explora. 2005.
CARLÉTTI, C.; MASSARANI, L. Mediadores de centros e museus de ciência: um estudo sobre quem são estes atores-chave na mediação entre a ciência e o público no Brasil. Journal of Science Communication, A01, p. 1-17, 2015.
CGEE. Percepção pública da ciência e tecnologia 2015 - Ciência e tecnologia no olhar dos brasileiros. Sumário executivo. Brasília: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, 2015: Disponível em: http://percepcaocti.cgee.org.br/. Acesso em: mai. 2020.
CHASSOT, A. Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista Brasileira de Educação. Rio de Janeiro, n. 22, p. 89-100, 2003.
COSTA, A. G. Should explainers explain? Journal of Science Communication, v. 4, 2005.
COSTA, L. P. Alfabetização Científica: A sua importância na Educação de Jovens e Adultos. Educação & Tecnologia, Minas Gerais, v. 13, n. 2, 2008
DANTAS, L. F. S.; DECCACHE-MAIA, E. Divulgação Científica no combate às Fake News em tempos de Covid-19. Research, Society and Development, Itabira, v. 9, n. 7, 2020.
DANTAS, L. F. S. Desenvolvimento de aplicativo gratuito de busca para a divulgação de centros e museus ciência do estado do Rio de Janeiro. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino de Ciências da Natureza) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, 2016.
GASPAR, A. A educação formal e a educação informal em ciências. In: MASSARINI, L.; MOREIRA, I.; BRITO, F. (org.) Ciência e Público caminhos da divulgação científica no Brasil. 1. ed. Rio de Janeiro: Casa da Ciência/UFRJ, 2002. p. 171-183.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GOHN, M. G. Educação não-formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação. v. 4, n. 50, 2006.
GONÇALVES, F. P.; MARQUES, C. A. Contribuições pedagógicas e epistemológicas em textos de experimentação no ensino de Química. Investigação em Ensino de Ciências. v. 11, n 2, 2006.
GOUVÊA, G. A Divulgação da Ciência, da Técnica e Cidadania e a Sala de Aula. In: GIORDAN, M.; CUNHA, M. B. (org.) Divulgação Científica na Sala de Aula: Perspectivas e Possibilidades. 1. ed. São Paulo: Unijui, 2015, p. 13-43.
INCT-CPCT. O que os jovens brasileiros pensam da Ciência e da Tecnologia? Sumário executivo. Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia, 2019: Disponível em: http://www.coc.fiocruz.br/images/PDF/Resumo%20executivo%20survey%20jovens_FINAL.pdf. Acesso em: mai. 2020.
JACOBUCCI, D. F. C. Contribuições dos espaços não formais de educação para a formação da cultura científica. Em extensão, Uberlândia, v. 7, 2008.
MARANDINO, M. Formação de Professores, Alfabetização Científica e Museus de Ciências. In: SANTOS, M. G.; CUNHA, M. B. (org.). Divulgação Científica na Sala de Aula: Perspectivas e Possibilidades. 1. ed. São Paulo: Unijui, 2015, p. 111-131.
MINGUES, E.; MARANDINO, M. A alfabetização científica em uma ação educativa do MAST: O caso do ´O Museu vai à Praia´. In: VALENTE, M. E.; CAZELLI, S. (org.). MAST: 30 Anos de pesquisa. 1. ed. Rio de Janeiro: Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), v. 2, 2015, p. 85-114.
MOREIRA, I. C.; MASSARANI, L. Aspectos Históricos da divulgação científica no Brasil. In: MASSARANI, L. MOREIRA, I. C.; BRITO, F. (org). Ciência e Público: Caminhos da divulgação científica no Brasil. Rio de Janeiro: UFRJ, 2002, p. 43-64.
MUELLER, S. P.M.; CARIBÉ, R. C. V. A comunicação científica para o público leigo: breve histórico. Informação & Informação, [S.l.], v. 15, n. 1esp, p. 13-30, 2010.
PAULA, L. M. Museu de ciências: lugar do público! Um estudo de caso acerca do público espontâneo que visita um museu de ciências no Rio de Janeiro. Tese de Mestrado na área de Ensino em Biociências e Saúde. Instituto Oswaldo Cruz, 2013.
PAVÃO, A. C.; LEITÃO, A. Hands-on? Minds-on? Hearts-on? Social-on? Explainers-on! In: MASSARANI, L.; RODARI, P.; MERZAGORA, M (org). Diálogos & ciência: mediação em museus e centros de Ciência. Rio de Janeiro: Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, 2007, p. 40-46.
SASSERON, L. H. Alfabetização científica, ensino por investigação e argumentação: relações entre ciências da natureza e escola. Ens. Pesqui. Educ. Ciênc. (Belo Horizonte), Belo Horizonte, v. 17, n. especial, p. 49-67, 2015.
SILVA, M. R.; CARNEIRO, M. H. S. Popularização da Ciência: Análise de Uma Situação Não-Formal de Ensino. GT: Educação e Comunicação, n° 16. FE/UNB, 2003.
SOARES, M. H. F. B. Jogos e atividades lúdicas no ensino de química: uma discussão teórica necessária para novos avanços. REDEQUIM, v. 2, n. 2, 2016.
SOUZA, A. V. S. A Ciência Mora Aqui: Reflexões Acerca dos Museus e Centros de Ciência Interativos do Brasil. Dissertação (Mestrado em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia) Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. 2008.
SOUZA, D. M. V. Ciência para todos? A divulgação científica em museus. Ciência da Informação, [S.l.], v. 40, n. 2, 2011.
TAHA, M. S.; LOPES, C. S. C.; SOARES, E. L. et al. Experimentação como ferramenta pedagógica para o ensino de ciências. Experiências em Ensino de Ciências, v. 11, n. 1, 2016.
VOGT, C. Ciência, comunicação e cultura cientifica. In: VOGT, C. (org.). Cultura cientifica: desafios. São Paulo: Edusp/FAPESP, 2006, p.18-26.
CARLÉTTI, C.; MASSARANI, L. Mediadores de centros e museus de ciência: um estudo sobre quem são estes atores-chave na mediação entre a ciência e o público no Brasil. Journal of Science Communication, A01, p. 1-17, 2015.
CGEE. Percepção pública da ciência e tecnologia 2015 - Ciência e tecnologia no olhar dos brasileiros. Sumário executivo. Brasília: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, 2015: Disponível em: http://percepcaocti.cgee.org.br/. Acesso em: mai. 2020.
CHASSOT, A. Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista Brasileira de Educação. Rio de Janeiro, n. 22, p. 89-100, 2003.
COSTA, A. G. Should explainers explain? Journal of Science Communication, v. 4, 2005.
COSTA, L. P. Alfabetização Científica: A sua importância na Educação de Jovens e Adultos. Educação & Tecnologia, Minas Gerais, v. 13, n. 2, 2008
DANTAS, L. F. S.; DECCACHE-MAIA, E. Divulgação Científica no combate às Fake News em tempos de Covid-19. Research, Society and Development, Itabira, v. 9, n. 7, 2020.
DANTAS, L. F. S. Desenvolvimento de aplicativo gratuito de busca para a divulgação de centros e museus ciência do estado do Rio de Janeiro. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino de Ciências da Natureza) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, 2016.
GASPAR, A. A educação formal e a educação informal em ciências. In: MASSARINI, L.; MOREIRA, I.; BRITO, F. (org.) Ciência e Público caminhos da divulgação científica no Brasil. 1. ed. Rio de Janeiro: Casa da Ciência/UFRJ, 2002. p. 171-183.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GOHN, M. G. Educação não-formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação. v. 4, n. 50, 2006.
GONÇALVES, F. P.; MARQUES, C. A. Contribuições pedagógicas e epistemológicas em textos de experimentação no ensino de Química. Investigação em Ensino de Ciências. v. 11, n 2, 2006.
GOUVÊA, G. A Divulgação da Ciência, da Técnica e Cidadania e a Sala de Aula. In: GIORDAN, M.; CUNHA, M. B. (org.) Divulgação Científica na Sala de Aula: Perspectivas e Possibilidades. 1. ed. São Paulo: Unijui, 2015, p. 13-43.
INCT-CPCT. O que os jovens brasileiros pensam da Ciência e da Tecnologia? Sumário executivo. Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia, 2019: Disponível em: http://www.coc.fiocruz.br/images/PDF/Resumo%20executivo%20survey%20jovens_FINAL.pdf. Acesso em: mai. 2020.
JACOBUCCI, D. F. C. Contribuições dos espaços não formais de educação para a formação da cultura científica. Em extensão, Uberlândia, v. 7, 2008.
MARANDINO, M. Formação de Professores, Alfabetização Científica e Museus de Ciências. In: SANTOS, M. G.; CUNHA, M. B. (org.). Divulgação Científica na Sala de Aula: Perspectivas e Possibilidades. 1. ed. São Paulo: Unijui, 2015, p. 111-131.
MINGUES, E.; MARANDINO, M. A alfabetização científica em uma ação educativa do MAST: O caso do ´O Museu vai à Praia´. In: VALENTE, M. E.; CAZELLI, S. (org.). MAST: 30 Anos de pesquisa. 1. ed. Rio de Janeiro: Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), v. 2, 2015, p. 85-114.
MOREIRA, I. C.; MASSARANI, L. Aspectos Históricos da divulgação científica no Brasil. In: MASSARANI, L. MOREIRA, I. C.; BRITO, F. (org). Ciência e Público: Caminhos da divulgação científica no Brasil. Rio de Janeiro: UFRJ, 2002, p. 43-64.
MUELLER, S. P.M.; CARIBÉ, R. C. V. A comunicação científica para o público leigo: breve histórico. Informação & Informação, [S.l.], v. 15, n. 1esp, p. 13-30, 2010.
PAULA, L. M. Museu de ciências: lugar do público! Um estudo de caso acerca do público espontâneo que visita um museu de ciências no Rio de Janeiro. Tese de Mestrado na área de Ensino em Biociências e Saúde. Instituto Oswaldo Cruz, 2013.
PAVÃO, A. C.; LEITÃO, A. Hands-on? Minds-on? Hearts-on? Social-on? Explainers-on! In: MASSARANI, L.; RODARI, P.; MERZAGORA, M (org). Diálogos & ciência: mediação em museus e centros de Ciência. Rio de Janeiro: Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, 2007, p. 40-46.
SASSERON, L. H. Alfabetização científica, ensino por investigação e argumentação: relações entre ciências da natureza e escola. Ens. Pesqui. Educ. Ciênc. (Belo Horizonte), Belo Horizonte, v. 17, n. especial, p. 49-67, 2015.
SILVA, M. R.; CARNEIRO, M. H. S. Popularização da Ciência: Análise de Uma Situação Não-Formal de Ensino. GT: Educação e Comunicação, n° 16. FE/UNB, 2003.
SOARES, M. H. F. B. Jogos e atividades lúdicas no ensino de química: uma discussão teórica necessária para novos avanços. REDEQUIM, v. 2, n. 2, 2016.
SOUZA, A. V. S. A Ciência Mora Aqui: Reflexões Acerca dos Museus e Centros de Ciência Interativos do Brasil. Dissertação (Mestrado em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia) Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. 2008.
SOUZA, D. M. V. Ciência para todos? A divulgação científica em museus. Ciência da Informação, [S.l.], v. 40, n. 2, 2011.
TAHA, M. S.; LOPES, C. S. C.; SOARES, E. L. et al. Experimentação como ferramenta pedagógica para o ensino de ciências. Experiências em Ensino de Ciências, v. 11, n. 1, 2016.
VOGT, C. Ciência, comunicação e cultura cientifica. In: VOGT, C. (org.). Cultura cientifica: desafios. São Paulo: Edusp/FAPESP, 2006, p.18-26.
Downloads
Publicado
31.08.2020
Edição
Seção
Artigos Completos
Como Citar
A IMPORTÂNCIA DOS CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIAS: A CONTRIBUIÇÃO DE SUAS ATIVIDADES. (2020). INTERNATIONAL JOURNAL EDUCATION AND TEACHING (PDVL) ISSN 2595-2498, 3(2), 167-184. https://doi.org/10.31692/2595-2498.v3i2.129
