ENSINO DE FÍSICA E TECNOLOGIA ASSISTIVA: UM NOVO OLHAR PARA A INCLUSÃO
DOI:
https://doi.org/10.31692/2595-2498.v3i2.137Palavras-chave:
Tecnologia Assistiva, Ensino de Física, Educação Inclusiva, Inclusão, EstratégiaResumo
Na época atual, a demanda de alunos com necessidades especiais vem crescendo exponencialmente a cada ano, e com isso o índice de apoio nas escolas também se torna bastante necessário. Por meio dessa pesquisa, o objetivo é evidenciar o uso da tecnologia assistiva, integrando o papel da monitoria, ajuda no desenvolvimento mais crucial para os discentes dentro e fora de sala de aula, já que sem essa beneficência, o aluno não consegue incluir-se de maneira significativa no âmbito escolar em uma sala de aula de ensino regular comum. Então, para alcançar esse propósito, a metodologia possui um cunho qualitativo de modo de pesquisa ação, que permeia entre a adaptação de atividades, junto a tecnologia de softwares, e materiais acessíveis feitos com utensílios, no qual muitas vezes são de baixo custo, que acabam se tornando um grande auxílio durante o ano letivo do discente, e por sua vez, para o professor que não consegue ministrar e incluir o aluno, na aula com os recursos utilizados atualmente, por não ter o vasto conhecimento sobre a área, com efeito, o aluno com Necessidades Educacionais Específicas (NEE) não compreende o conteúdo. Visto que, historicamente o processo de inclusão na educação regular é tema de várias discussões advindas de uma trajetória de exclusão longa, de tal forma que, nesse processo de inclusão, surge a tecnologia assistiva como uma grande aliada para o interesse do aluno com NEE aprender o conteúdo proposto. Os resultados de utilizar diversas tecnologias assistivas proporciona, concomitantemente, essa formação inicial aos alunos de licenciatura em física, no qual durante todo o período da graduação não são capacitados a receber um aluno com tais características, e possibilitar tanto aos discentes um atendimento mais específico que pretende minimizar as suas dificuldades, e também, por consequência auxiliar na formação dos licenciandos – ou também chamados tutores/monitores – um vasto conhecimento de como exercer a sua docência a todos que necessitam. Por fim, é necessário expor a comunidade acadêmica que a tecnologia assistiva é uma estratégia para o ensino de física e um meio de proporcionar a efetiva inclusão.
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