AS CONTRIBUIÇÕES DAS ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NO ENSINO DE QUÍMICA

Autores

  • MARIA GRASIELLY DA SILVA NASCIMENTO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco - IFPE Campus Vitória de Santo Antão Autor
  • ÁUREA VITÓRIA PEREIRA DE AGUIAR Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco - IFPE Campus Vitória de Santo Antão. Autor
  • JAQUELINE SOUZA DE BARROS Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco - IFPE Campus Vitória de Santo Antão Autor
  • FERNANDO CLEYTON HENRIQUE DE MENDONÇA SILVA Universidade Federal de Pernambuco - UFPE Autor
  • KILMA DA SILVA LIMA VIANA Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco - IFPE Autor https://orcid.org/0000-0002-3639-4676

Palavras-chave:

Práticas Experimentais, Ensino de Química, Ensino Médio

Resumo

O ensino de Química tem mantidos práticas que estão relacionadas às abordagens mais tradicionais, baseadas em aulas expositivas, descontextualizadas, retirando, assim, da química a sua natureza que é, essencialmente, experimental. A consequência disso é a formação de estudantes que não despertam o interesse para essa área de conhecimento. Inquieta-nos saber: quais as principais características das práticas experimentais no ensino de Química? Para responder a essa inquietação, essa pesquisa teve o objetivo de identificar as principais abordagens experimentais no ensino de Química. O campo de pesquisa foram duas escolas da Rede Pública do Estado de Pernambuco e os participantes da pesquisa foram 32 estudantes do Ensino Médio dessas escolas. Foram realizados questionários com os estudantes com pergunta aberta e fechadas, e entrevistas com 2 professores. Foi observado que as práticas experimentais no Ensino de química, na escola de rede pública, nem sempre prioriza as aulas práticas, muitas vezes por conta do espaço e também dos materiais. O objetivo das práticas experimentais é auxiliar os estudantes no processo de ensino-aprendizagem, e também ajudar os estudantes na aprendizagem dos conteúdos de química, de acordo com as respostas dos estudantes, observamos que eles acham muito importante essa prática, e 44,15% dos alunos responderam que o professor não realiza essa prática, a utilização das práticas experimentais é muito importante para a aprendizagem dos alunos, mais nem sempre o espaço favorece. Observamos também, através de uma pesquisa bibliográfica, que existem diversas possibilidades do professor realizar essas atividades experimentais em sala de aula. Além disso, verificamos também o quanto o ensino de Química precisa ser renovado, afinal, esses estudos trazem perspectivas que não são corriqueiras nas salas de aula. Muitos professores permanecem com práticas experimentais relacionadas às abordagens tradicionais. Assim, ressaltamos a importâncias dessas propostas serem discutidas nos cursos de formação de professores para que o ensino, no nosso caso, da Química supere as práticas tradicionais que, historicamente são realizadas. 

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Biografia do Autor

  • MARIA GRASIELLY DA SILVA NASCIMENTO, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco - IFPE Campus Vitória de Santo Antão

    Atualmente é graduanda da Licenciatura em Química - Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), campus Vitória de Santo Antão, na qual é voluntária do Programa Internacional Despertando Vocações para Licenciaturas (PDVL), além de participar do Grupo de Estudos e Pesquisas em Ensino de Ciências (GEPEC-IFPE/CNPq).

  • ÁUREA VITÓRIA PEREIRA DE AGUIAR, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco - IFPE Campus Vitória de Santo Antão.

    Licenciada em Química pelo Instituto Federal de Pernambuco IFPE - campus Vitória de Santo Antão. Graduanda em Licenciatura em Física - UFRPE. Pós-Graduanda em Ensino de Ciências e Matemática (UFPE). Associada do Instituto Internacional Despertando Vocações IIDV. Participante do Programa Internacional Despertando Vocações para Licenciaturas PDVL, participando do GT Laboratório de Ensino e Avaliação e Laboratório de Jogos. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Ensino de Ciências GEPEC-IFPE. Bolsista Voluntário PIC-IIDV, membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Ciências GEPEC-IIDV. Mestranda em Ciência de Materiais pela UFPE. Além disso, associada do Grupo de Pesquisa GrandFoton (DGP/CNPq) e do Laboratório LandFoton François Auzel (DQF/UFPE). Possui experiência em Materiais não Metálicos, Materiais Fotônicos com ênfase em Rastreamento Fotônicos em plantações de quiabeiro, controle de pH e síntese mecanoquímica de FLG - Lew Layer Graphene e espectroscopia de lantanídeos. Possui experiência em Ensino de Química. 

  • JAQUELINE SOUZA DE BARROS, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco - IFPE Campus Vitória de Santo Antão

    Estudante de graduação de Licenciatura em Química pelo Instituto Federal de Pernambuco (IFPE).Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Ensino de Ciências. Atuei como estudante extensionista e pesquisadora vinculada Programa Internacional Despertando Vocações para Licenciatura ( PDVL) no Gt de Laboratório de Ensino e Avaliação.

  • FERNANDO CLEYTON HENRIQUE DE MENDONÇA SILVA, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

    Possui graduação em Licenciatura Plena em Química - IFPE - CAMPUS VITÓRIA (2017) e mestrado em Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGECM) pela Universidade Federal de Pernambuco (2020). Atualmente é membro do grupo de estudos e pesquisa do Instituto Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Química, com ênfase em Química, atuando principalmente nos seguintes temas: investigação, ensino de química e discente ativo. Graduando em Medicina Veterinária (UNIFACOL).

  • KILMA DA SILVA LIMA VIANA, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco - IFPE

    Possui Graduação em Licenciatura em Pedagogia (UFPE - 2003), Graduação em Segunda Licenciatura em Física (UNIASSELVI - 2022), Especialização em Avaliação Educacional (UCS - 2022); Mestrado em Ensino das Ciências (UFRPE - 2008) , com ênfase em Avaliação no ensino da Física, Doutorado em Ensino de Ciências e Matemática (UFRPE - 2014), defendendo, através de um Ensaio Teórico, uma nova perspectiva de avaliação, denominada pela pesquisadora de "Avaliação da Experiência", tendo como focos de estudo a Física e a Química. É Professora Aposentada do Instituto Federal de Pernambuco - campus Vitória de Santo Antão (2009 - 2023); É Diretora de Ensino do Instituto Internacional Despertando Vocações - IIDV (2022 - atual) e Coordenadora Geral do Programa Internacional Despertando Vocações para Licenciaturas - PDVL (2013 - atual). É presidente Honorária do IIDV (desde 2022-atual); É Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Ensino de Ciências - GEPEC-IFPE/CNPq (2010 - atual). É líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Ciências - GEPEC - IIDV. É membro do Grupo de Estudos, Extensão e Pesquisas em Administração e Rede de Cooperação - GEPARC - IFPE/CNPq. É professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática da UFPE/CAA (2026-atual). Atuou como Presidente do Instituto Internacional Despertando vocações (Gestão 2018-2022), Atuou também como Coordenadora Geral de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação do IFPE-campus Vitória de Santo Antão (2015 - 2016) e também como Coordenadora de Acordos Internacionais da Assessoria de Relações Internacionais - ARINTER -IFPE/Reitoria (2012 - 2014).

Referências

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Capa da terceira edição da REVISTA IJET de 2020, na capa estão descritos as funções de algumas pessoas: o EDITOR-CHEFE (EDITOR CIENTÍFICO) é Dr. José Dilson Beserra Cavalcanti, a EDITORA ADJUNTA (EDITORA EXECUTIVA/GERENTE) é a Drª Kilma da Silva Lima Viana e a DIAGRAMAÇÃO feita por Prof. Esp. Ayrton Matheus da Silva Nascimento

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Publicado

31.12.2020

Como Citar

AS CONTRIBUIÇÕES DAS ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NO ENSINO DE QUÍMICA. (2020). INTERNATIONAL JOURNAL EDUCATION AND TEACHING (PDVL) ISSN 2595-2498, 3(3), 153-172. https://ijet-pdvl.institutoidv.org/index.php/pdvl/article/view/202

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