QUÍMICA VERDE E A METÁFORA DA BIPIRÂMIDE TRIANGULAR (MBT): UMA AVALIAÇÃO DOS CINCO NÍVEIS DE REPRESENTAÇÃO DA QUÍMICA EM UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA INCLUSIVA
DOI:
https://doi.org/10.31692/2595-2498.v8i1.255Palavras-chave:
Química Verde, Libras, MBT, InclusãoResumo
O Ensino de Química (EQ), em muitos dos casos, não é acessível a todos os estudantes, o que reforça a necessidade da aplicação de novas estratégias pedagógicas que promovam a inclusão. Nesse viés, para superar esse desafio, desenvolveu-se a Metáfora da Bipirâmide Triangular (MBT), que implementa a inclusão como um elemento central do processo educacional. Com base no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4 (ODS 4), que visa garantir uma educação de qualidade para todos, esta pesquisa buscou realizar uma análise qualitativa e participante da aplicação da MBT no ensino da Química Verde (QV), com foco no Princípio 9: o uso de catalisadores. O estudo foi conduzido por meio de cinco momentos de verificação: macroscópico, simbólico, microscópico, elemento humano e inclusão. Esses níveis analisaram desde a observação direta dos fenômenos visíveis e a análise simbólica das reações químicas catalisadas e não catalisadas, até a compreensão dos aspectos microscópicos e a consideração do fator humano no ensino da Química. Foi avaliada, portanto, a relevância da experimentação prática, da contextualização dos conteúdos, e de uma didática clara e dinâmica que garantisse que os princípios da Química Verde fossem compreendidos e aplicados. Os resultados indicaram que o uso da MBT favoreceu um ensino mais inclusivo, adaptado às diversas realidades dos estudantes, ao abordar tanto a experimentação quanto às necessidades de acessibilidade. Portanto, essa abordagem inovadora tem o potencial de transformar o ensino da Química, tornando-o mais acessível, eficaz e apto a promover uma compreensão mais significativa, contribuindo para a formação de uma sociedade mais consciente e equitativa.
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