REALIDADE AUMENTADA (RA) NO ENSINO DE QUÍMICA: SUPERANDO A ABSTRAÇÃO DOS MODELOS ATÔMICOS
DOI:
https://doi.org/10.31692/2595-2498.v8i2.276Palavras-chave:
Realidade Aumentada, Ensino de Química, Modelos AtômicosResumo
As dificuldades conceituais no ensino de Química são comuns entre estudantes de diversos níveis de escolaridade, essas dificuldades podem ser atribuídas a uma combinação de fatores pedagógicos, epistemológicos e contextuais. Assim, algumas das principais causas e implicações: (i) Natureza abstrata dos conceitos de Química; (ii) Linguagem e simbologia química; (iii) Deficiência de base matemática; (iv) Fragmentação do conhecimento; (v) Metodologias de ensino tradicionais e outros. A Realidade Aumentada é uma tecnologia utilizada para unir o ambiente real e o virtual, por meio da renderização de objetos em 2D e 3D com interação, ou não, do operador (Queiroz et al., 2017). A Realidade Aumentada (RA) proporciona uma experiência personalizada de aprendizado, em que os estudantes podem avançar em seu próprio ritmo, revisitar conceitos, que na percepção deles, são complicados, além de obter feedback imediato sobre seu desempenho. Isso é particularmente benéfico para aqueles que possuem diferentes estilos de aprendizagem ou que requerem apoio adicional. Através da adaptação dos conteúdos de química à realidade aumentada é possível oferecer uma abordagem mais inclusiva e individualizada, atendendo às necessidades específica de cada estudante. Em correlato, a tecnologia da realidade aumentada também promove a colaboração e o trabalho em grupo. Neste contexto, é essencial compreender a importância das novas tecnologias da educação, visto que estas inovações vão além de inserir smartphones em sala de aula, busca-se, definir objetivos para que estes aparelhos integrem a aprendizagem (Ferreira; Santos, 2020). Dessa forma, foi planejado uma aula para ser vivência com os estudantes do 1º Ano do Ensino Médio, numa escola da rede pública estadual, no município de Gravatá-PE. Essa aula foi planejada dentro do Percurso Metodológico Lúdico (PML), proposto por Nascimento (2022) que visa 5 (cinco) etapas: Antevisão, Preparação, Intervenção Lúdica, Referendo e Reconstrução Conceitual. E o objetivo desta aula é utilizar a Realidade Aumentada - Zappar[1], para aprimorar os conceitos químicos sobre os modelos atômicos e abstração existentes entre cada modelo, já no ponto de vista da pesquisa científica, o objetivo da pesquisa é investigar como o uso da Realidade Aumentada, por meio do aplicativo Zappar, pode contribuir para o aprimoramento da compreensão dos conceitos químicos relacionados aos modelos atômicos no Ensino Médio, promovendo maior engajamento, interação e aprendizagem ativa entre os estudantes.
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Referências
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