A MONITORIA PARA ALUNOS SURDOS E CEGOS NO IFRN NATAL – CENTRAL: UMA PROPOSTA PARA O ENSINO ESCOLAR
DOI:
https://doi.org/10.31692/2595-2498.v2i3.102Palavras-chave:
Educação, Inclusão, Monitoria, Surdos, CegosResumo
A proposta de inclusão no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – IFRN, Campus Natal Central – CNAT foi abraçada pelo Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Educativas Especiais – NAPNE que criou um projeto/pesquisa de monitoria aos alunos com necessidades específicas, procurando incluir e auxiliar esses alunos, tanto no aspecto de ensino-aprendizagem, quanto no aspecto social. A partir de um teste de sondagem foram observadas as dificuldades por parte dos discentes nas áreas de exatas principalmente em física. Logo, em 2018, foram convidados a participar da monitoria de alunos surdos do ensino médio, e foi aberta a proposta para alunos com necessidades especiais NEE de todo o campus Natal-Central, para o ensino de física. Em 2019, foi proposto manter o desenvolvimento do projeto de pesquisa na área de monitoria em que os alunos da Licenciatura em Física do campus, voluntários do NAPNE se prontificaram a atender os alunos tanto com surdez quanto com deficiência visual/cegueira, de forma individualizada ou em dupla, para então desenvolver o conhecimento sobre os fenômenos físicos da natureza, utilizando ferramentas de software, materiais adaptados e monitoria em auxílio às aulas regulares. Os resultados até o momento é a progressão dos conhecimentos dos discentes e a autonomia para a compreensão dos conceitos físicos associados a situação do cotidiano, além da prática de ensino pelos alunos de licenciatura em física. Esta pesquisa tem por objetivo abordar as principais dificuldades no ensino-aprendizagem de alunos com necessidades específicas, e lançar uma proposta para a rede de ensino, no auxílio desses alunos.
Referências
Bichara TAC. Exclusão e informalidade: um estudo sobre o lugar social dos vendedores ambulantes do centro histórico de Quito - Equador [dissertação de mestrado]. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; 2003.
BRASIL. [Constituição (1996)]. Leis de Diretrizes e Bases - LDB. [S. l.: s. n.], 1996.
BORGES, Maria Aparecida. A INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA EM CURSOS PRESENCIAIS DE GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA. 2011. Dissertação (Pós-Graduação em Educação) - Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista, [S. l.], 2011.
Dorizat, A. (2004). Educação De Surdos No Ensino Regular: Inclusão Ou Segregação? Revista do Centro de Educação Especial, n.24, 2004. https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/4921/2955.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA: Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das
Necessidades Educativas Especiais, 1994, Salamanca-Espanha.
DIAS, Rayala Santos et al.. Percepção dos Monitores para Alunos com Deficiência Visual nos Cursos de Administração e Ciências Contábeis, [s. l.], 1 dez. 2017.
FRIAS, Elzabel Maria; MENEZES, Maria Christine. INCLUSÃO ESCOLAR DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS: contribuições ao professor do Ensino Regular. Inclusão, [s. l.], XXI-?.
Stainback, W., & Stainback, S. (1999). Inclusão Um Guia Para Educadores. PORTO ALEGRE: ARTMED.
Santos, Alex Et Al. Edueducação Inclusiva E A Declaração De Salamancacação Inclusiva E A Declaração De Salamanca. Educação Inclusiva E A Declaração De Salamanca, [S. L.], Xxi Xxi-?. Disponível Em: Https://Portal.Fslf.Edu.Br/Wp-Content/Uploads/2016/12/Tcc_07.Pdf. Acesso Em: 22 Out. 2019.
SILVA, Daniela Regina da. Psicologia da Educação e Aprendizagem. Associação Educacional Leonardo da Vinci (ASSELVI). – Indaial: Ed. ASSELVI, 2006.
SANTOS, Maria Viviane dos; CHAGAS, Yasodaria Maria Mota. Educação inclusiva para surdos: desafios e perspectivas. IN: Editora Realize, Campina Grande, 2012.
