ESTUDO QUÍMICO DAS CORES ADITIVAS A PARTIR DE UMA ANÁLISE CINEMATOGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.31692/2595-2498.v7i3.395Palavras-chave:
Cores Aditivas, Ensino de Química, Análise Cinematográfica, Cores RGBResumo
No ensino de Química, a compreensão dos fenômenos de luz e cor são fundamentais para o desenvolvimento de conceitos mais avançados, como a espectroscopia e as interações entre radiação e matéria. Entre os diversos fenômenos ópticos, as cores aditivas, provenientes da radiação solar, têm como cores primárias o vermelho, o verde e o azul. São conhecidas por essa nomenclatura porque a sobreposição de duas destas gera outras, conhecidas como cores secundárias, o modelo de cores aditivas mais conhecido é o RGB, que vem do inglês que significa “red, green e blue”. Esse modelo está bastante presente nas telas de computadores, celulares e televisão. No cinema, por exemplo, a combinação das cores aditivas é usada para criar cenas vibrantes, com uma vasta gama de tonalidades, gerando uma conexão direta entre os conceitos científicos e sua aplicação no entretenimento. O filme utilizado para abordar tonalidades aditivas foi intitulado como "As duas faces da felicidade" ou “Le bonheur”, que é um filme estrangeiro produzido por Agnès Varda. Na obra, a diretora emprega cores opostas, como o vermelho e azul, para representar dois mundos distintos. Desta forma, o presente trabalho contextualiza os aspectos cinematográficos do filme com os conteúdo relacionados às ondas eletromagnéticas e à luz, proporcionando uma visão Química dos fenômenos envolvidos. A metodologia utilizada foi de cunho qualitativa e participante. A palestra intitulada “Estudo Químico das Cores Aditivas por Meio de uma Análise Cinematográfica” foi ofertada pelo Programa de Educação Tutorial - PET Química, para os estudantes do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal da Paraíba - IFPB, Campus João Pessoa. A atividade aconteceu de forma remota, no período da manhã e foi dividida em três momentos. O primeiro momento sucedeu-se na aplicação de um Questionário de Sondagem (QS) que continha 6 (seis) perguntas, nas quais indagavam sobre os conhecimentos prévios dos alunos inerente a temática. No segundo momento, houve a apresentação da palestra e no terceiro momento foi aplicado o questionário final (QF) que continha 5 (cinco) questões, as quais proferiam realizar um apanhado sobre os conhecimentos adquiridos durante a palestra. Os resultados obtidos demonstraram que a interdisciplinaridade realizada entre Química e o Cinema pôde contribuir de forma significativa na aprendizagem dos alunos por meio da temática abordada. Ressalta-se também, que é de suma importância o uso de tecnologias contemporâneas para o ensino da Ciência.
Downloads
Referências
ALMEIDA, E, C, S. et al. Contextualização do ensino de química: motivando alunos de ensino médio. XVI Encontro Nacional de Ensino de Química (XVI ENEQ) e X Encontro de Educação Química da Bahia (X EDUQUI), Salvador, BA, Brasil–17 a, v. 20, 2008.
BAZIN, A; O que é o cinema? Ubu Editora LTDA - ME, 2018.
BRIGHENTE, M, F; MESQUIDA, P. Paulo Freire: da denúncia da educação bancária ao anúncio de uma pedagogia libertadora. Pro-Posições, v. 27, n. 1, p. 155-177, 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/0103-7307201607909
CARDOSO, K, K; OLIVEIRA, E, C; GRASSI, M, H: Interdisciplinaridade no Ensino de Química: Uma Proposta de Ação Integrada Envolvendo Estudos Sobre Alimentos. Centro universitário Univates, Lajeado, 2014.
CAVALCANTE, K. S. B. et al. Investigação Criminal E Química Forense: Espaço Não Formal De Aprendizagem Investigativa. Investigação Criminal e Química Forense. Química Nova Escola. São Paulo-SP, BR. vol. 42, n° 2, p. 129-135. maio, 2020.
COELHO, D, L; DE LIMA, S M. As contribuições da contextualização no ensino de química. Aninc-Anuário do Instituto de Natureza e Cultura, v. 3, n. 1, p. 129-131, 2020.
COELHO, J, C; MARQUES, C, A. Contribuições freireanas para a contextualização no ensino de Química. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, v. 9, n. 1, p. 49-61, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/1983-21172007090105
DA CUNHA, M, B; GIORDAN, M. A imagem da ciência no cinema. Química nova na escola, v. 31, n. 1, 2009.
HOFFMANN, W. P. A importância do ensino remoto: Um relato da Universidade do Estado de Mato Grosso Research Society and Development, v. 9, n. 9, Set. 2020. DOI: https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.8084
JESUS, A. S. L. et al A Química Dos Perfumes: Metodologia Investigativa Como Ferramenta Para O Ensino De Química. Revista Insignare Scientia, vol. 5, n. 4, Set./ Dez. 2022. DOI: https://doi.org/10.36661/2595-4520.2022v5n4.13028
JúNIOR, J, S, S. "O que é a luz?"; Brasil Escola. 2024 Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-a-luz.htm.
LAGO, W, L, A; ARAÚJO, J M; SILVA, L, B. Interdisciplinaridade e ensino de ciências: perspectivas e aspirações atuais do ensino. Saberes: Revista interdisciplinar de Filosofia e Educação, n. 11, 2015.
MARIE M; A NOUVELLE VAGUE. Significação: Revista de Cultura Audiovisual, v. 30, n. 19, p. 165-180, 2003. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2003.65573
MARTINS, G, B. C.; SUCUPIRA, R, R.; SUAREZ, P, A, Z. A química e as cores. Revista Virtual de Química, v. 7, n. 4, p. 1508-1534, jul./ago. 2015. DOI: https://doi.org/10.5935/1984-6835.20150082
MULVEY, L: Visual pleasure and narrative cinema. Media and cultural studies: Keyworks, p. 342-352, 2006.
OLIVEIRA, A, L. et al. O jogo educativo como recurso interdisciplinar no ensino de Química. Química nova na escola. 2018. DOI: https://doi.org/10.21577/0104-8899.20160109
RAIMONDI, A. C; RAZZOTO, E. S. Aprendizagem Baseada em Problemas no Ensino de Química Analítica Qualitativa. Revista Insignare Scientia, vol. 3, n.2, 2020. DOI: https://doi.org/10.36661/2595-4520.2020v3i2.11159
SABIONI, A; “Cores aditivas e subtrativas”; Infoescola, 2022. Disponível em: infoescola.com/artes/cores-aditivas-e-subtrativas/#google_vignette
SILVA, C, S; BEDIN, E. A contextualização no Ensino de Química por Meio de Séries Televisivas. Revista de Ensino, Educação e Ciências Humanas, [S. l.], v. 24, n. 1, p. 02–13, 2023. DOI: 10.17921/2447-8733.2023v24n1p02-13. DOI: https://doi.org/10.17921/2447-8733.2023v24n1p02-13
SOUZA, J, A; IBIAPINA, B, R, S: Contextualização no Ensino de Química e suas Influências para a Formação da Cidadania. Revista Ifes Ciência , [S. l.], v. 9, n. 1, p. 01–14, 2023. STAMATO, A, B, T; STAFFA, G; VON ZEIDLER, J, P. A influência das cores na construção audiovisual. In: XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste. 2013. DOI: https://doi.org/10.36524/ric.v9i1.1510
TIRLONI, M.; MACHADO, C. C. Uma Proposta para auxiliar pessoas com deficiência visual e daltonismo a identificar cores e suas possíveis combinações. Simpósio de Ciência, Inovação e Tecnologia, p. 9, 2018.
WARTHA, E. J., SILVA, E. D., e BEJARANO, N. R. R. (2013). Cotidiano e contextualização no ensino de química. Química nova na escola, 35(2), 84-91.

Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Igor Emanuel Rodrigues de Medeiros, Nilcielle Nascimento Silva, Letícia Teixeira Gomes de Brito, Karla Hevyllen Tamara Freitas da Silva, Gesivaldo Jesus Alves de Figueirêdo (Autor)

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.