POLÍTICAS-PRÁTICAS CURRICULARES NA EDUCAÇÃO BÁSICA: PROCESSOS DE NEGOCIAÇÕES-ARTICULAÇÕES DISCURSIVOS NOS COTIDIANOS ESCOLARES
DOI:
https://doi.org/10.31692/2595-2498.v5i3.276Palavras-chave:
Práticas curriculares, Políticas curriculares, ArticulaçõesResumo
Este texto tem como principal objetivo, analisar processos de articulações-negociações discursivos produzidas entre as políticas e práticas curriculares de professores da educação básica nos cotidianos escolares. Tratamos desse debate, frente as prescrições da Base Nacional Comum de Formação de Professores (BNC-formação)/Base Nacional Comum Curricular (BNCC-educação básica), compreendendo de que há nessas políticas um caráter articulatório de tentativas de padronização do currículo da formação docente e da educação básica (FRANGELLA; DIAS, 2018; HYPÓLITO, 2021; DINIZ-PEREIRA, 2021). Enquanto percurso teórico-metodológico, recorremos a uma abordagem qualitativa centrada a Teoria do Discurso (LACLAU; MOUFFE, 2015), realizamos a análise do texto político das bases curriculares (BRASIL, 2017; 2019), incorporamos também nessa análise resultados de processos de negociação-articulação de políticas-práticas curriculares investigadas, principalmente, no contexto do agreste pernambucano durante o cenário de pandemia para fomentar nossa discussão (VELOSO; ALMEIDA, 2022; VELOSO, 2021; MELO; VELOSO; ALMEIDA, 2021). A partir, evidenciamos, que a BNC-formação se articula a BNCC-educação básica na busca de controle dos processos de formação/atuação dos professores da educação básica, ou seja, do seu saber-fazer. No entanto, embora enfatizemos o fortalecimento dos discursos em torno da padronização/normatização da formação/atuação docente, compreendemos que esses processos não se constituem fora de constrangimentos contextuais, havendo a possibilidade de novas leituras e significativas interpretações nas ações/decisões tomadas nas práticas cotidianas dos professores (LOPES, 2016).
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